terça-feira, 20 de novembro de 2012

Gastos e andanças na Liberdade

Buenos dias, queridos leitores! Essa sucessão de feriados me deixou mais animada, dá para perceber, né? Devo dizer que também me deixou mais preguiçosa na cozinha, não andei fazendo muitas coisas. Logo mais, posto a receita de um pão de iogurte e ervas que está literalmente no forno. No entanto, tenho outra explicação sensata e plausível; estava escrevendo uma nova matéria para o Yahoo. Dessa vez, o tema foi a harmonização de cervejas e chocolate e pretendo publicar em breve uma receita de usando esses dois ingredientes (any guesses?).

Bom, vamos começar com os gastos e andanças. Como tive de trabalhar na última sexta-feira, 16 de novembro, aproveitei para ir à Liberdade. Até tentei me aventurar pela 25 de Março em busca de um xarope de romã, cheguei à metade da primeira quadra da Ladeira Porto Geral, vi um contínuo intransponível de pessoas como pinguins imperiais agrupados durante uma nevasca e desisti. Simples assim.

Já no bairro dos asiáticos, fui à Mercearia Towa, ótima para mim porque fica pertinho na praça e imbatível quando se procura itens tailandeses e da marca Lee Kum Kee (eles têm qualquer molho imaginável e inimaginável). Não me deixei influenciar pela perdição dos docinhos de anko e biscoitos de gergelim e passei obstinada em direção aos mantimentos. Consegui encontrar um funcionário para me ajudar (milagre), que na verdade era uma velhinha simpática e que entendia a minha língua ocidental (milagre nº 2). Ela me apontou na direção do ágar-ágar.

Bolo da lua chinês (mencionado abaixo), ágar-ágar e farinha de arroz
 O pacote de gelatina ágar-ágar que comprei vem com 100 g e custou R$ 5,00. Havia um pacote de outra marca que continha duas embalagens individuais de 5 g e custava R$ 2,40, custo benefício igual a zero obviamente. Há algum tempo estava querendo farinha de arroz para mochi, R$ 5,00 o pacote de meio quilo. Aguardem deliciosos mochis e daifuku mochi! (ps: comprei a farinha errada! hahah deveria ter comprado a farinha de arroz glutinoso)

Também havia uma versão triturada vendida em potes, mas preferi au naturel
Fui seduzida pelo açúcar de palma (R$ 5,00, oito torrões, 400 g), uma aquisição um pouco impulsiva, mas de que definitivamente não me arrependi. Não conhecia os benefícios do açúcar de palma, feito a partir da seiva da palmeira e muito utilizado na culinária tailandesa (must-have em curries com leite de coco). Ele não é refinado, por isso tem um tom mais amarelado. Lembra um pouco o açúcar mascavo, mas seu sabor é mais delicado e sua textura é de rapadura. É considerado uma das alternativas mais saudáveis ao açúcar branco, junto ao néctar de agave e outros, pois seu índice glicêmico é baixo. Ou seja, ele não ocasiona os altos picos no nível de açúcar no sangue como o açúcar refinado, consequentemente a queda da glicemia não é tão alta e você não sente uma fome insana passado algum tempo. O que não significa que possua menos calorias, na verdade a proporção de calorias é praticamente igual.

Mais um impulso, minha última aquisição na Liberdade foi um docinho chinês, o bolo da lua (mooncake), um doce indispensável no Festival da Lua ou Festival do Meio do Outono, em que se comemoram as colheitas do verão e a Lua está mais cheia do que nunca. Consiste numa massa em um molde clássico recheada geralmente com doce de anko (pasta de feijão azuki) ou pasta de semente de lótus com gemas. Sempre me deparo com ele em blogues chineses e tailandeses e fiquei curiosa para experimentar. Custou exorbitantes R$ 5,00 e me senti extorquida. Mais tarde, quando o comi, me senti ludibriada. A embalagem dizia que continha apenas anko, mas havia outras sementes e coisas indistinguíveis e o sabor parecia de algo estragado. Arrependi-me, mas continuarei na busca pelo verdadeiro bolo da lua.

Balas "Gelinda" com açúcar mascavo
Last but not least, um pacotinho de balinhas de gergelim muito boas da marca Istambul que encontrei no Godinho. Sou meio viciada em balas e chicletes. Ainda não aguentei um dia inteiro sem eles desde que comecei a trabalhar em São Paulo. São essas pequenas bobagens que alegram as tardes das sextas-feiras depois de feriados.

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